quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A invenção de Hugo Cabret - Trilha sonora

Para quem ficou curioso sobre a trilha sonora, segue a lista de musicas e um link fazendo uma análise sobre a trilha.



  1. The Thief4:20
  2. The Chase2:50
  3. The Clocks4:28
  4. Snowfall1:50
  5. Hugo's Father3:24
  6. Ashes2:33
  7. The Station Inspector1:10
  8. Bookstore1:51
  9. The Movies1:29
10. The Message4:36
11. The Armoire2:32
12. Purpose2:04
13. The Plan2:48
14. Trains2:50
15. Papa Georges Made Movies1:52
16. The Invention of Dreams6:29
17. A Ghost In the Station6:00
18. A Train Arrives In the Station3:25
19. The Magician2:33
20. Coeur Volant (feat. Zaz)4:19
21. Winding It Up4:11





http://blog.hipertacular.com/2012/03/28/a-invencao-de-hugo-cabret/

George Méliès


Marie-Georges-Jean-Méliès (8 de dezembro de 1861 — 21 de janeiro de 1938) foi um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores docinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos.
Méliès, além de ser considerado o "pai dos efeitos especiais", fez mais de 500 filmes e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Também foi o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas. Era proprietário do Théatre Robert-Houdin em Paris, que havia pertencido ao famoso ilusionista francês Jean-Eugène Robert-Houdin


O livro A Invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick, e sua adaptação cinematográfica, Hugo (2011), são inspirados na história da vida de Méliès.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_M%C3%A9li%C3%A8s

Plano de Curso



1 - Curso: Cinema Como Ferramenta Pedagógica

2 - Carga horária: 100 h/a

3 - Dia/ horário: Quarta-feira – 19h as 22:30h

4 - Justificativa:
Em Cinema & Educação, Duarte (2002) afirma que todo indivíduo, ao entrar em contato com o cinema, desenvolve o que Pierre Bourdieu chamou de “competência para ver”, ou seja, analisar, compreender e admirar qualquer história transmitida em linguagem cinematográfica. Para ela, “[...] analisar filmes ajuda professores e estudantes a compreender (apreciar e, sobretudo respeitar) a forma como diferentes povos educam/formam as gerações mais novas” (p. 106). Ela destaca também a importância do cinema como forma de socialização dos indivíduos em instâncias culturais diferentes para a produção de saberes e identidades para definir a forma como o indivíduo vê o mundo. Trilhando o mesmo caminho, em Como usar o cinema na sala de aula, Napolitano (2003) debate a relação do cinema com a escola, enfatizando a linguagem e a história do cinema e prescrevendo alguns procedimentos e estratégias para o uso do cinema na sala de aula. O autor questiona como o cinema, mesmo tendo sido pensado como linguagem educativa, “[...] não tem sido utilizado com a frequência e o enfoque desejáveis [...]” Afirma ainda que, em grande parte das experiências relatadas, os professores “[...] se prendem ao conteúdo das histórias, às “fábulas” em si, e não discute os outros aspectos que compõem a experiência do cinema” (2003, p. 7).
A arte é uma mecanismo poderoso de reconstrução de conceitos, mitos, imagens, comportamentos e identidades porque ultrapassa o cotidiano ao mesmo tempo em que refrata seus significados em um processo em que, ao se observar a narrativa do outro, constituído em personagem, promove um distanciamento necessário à análise objetiva dos elementos que fundam a nossa contemporânea realidade. Os alunos chegam às escolas já imersos em um ambiente multimídia, cada vez mais possível a menores poderes aquisitivos, e, portanto, afeitos a uma linguagem que envolve várias dimensões e sentidos. Trazer o cinema produtivamente para a sala de aula, que vai da experiência própria de se assistir ao filme à construção de um espírito e uma atitude reflexivos, capazes de colocar a aprendizagem em um campo de pura interdisciplinaridade, de diálogos de vários conhecimentos, do exercício do processo de abstração, do processo de alcançar referências comuns em diferentes áreas do conhecimento.
Sendo o filme uma forma elástica, extremamente maleável e vigorosa, que não oferece resistência à expressão de novas idéias. É um meio de comunicação singelo, popular, que seduz as grandes massas [...] (HAUSER), pode facilmente constituir-se em elemento pedagógico, em construção de metodologias, em início de um processo em que a escola e suas práticas consigam avançar e se instalar efetivamente nos recursos que a tecnologia oferece ao exercício do ensinar e aprender. Ao mesmo tempo, o cinema e sua arte da imagem pode trazer motivação aos alunos, deixá-los mais dinâmicos.
5 – Metodologia:
                - Divisão em quatro grandes ciclos narrativos;
                - Projeção de filmes;
                - Discussão de temas;
                - Discussão de textos propostos;

6 – Avaliação:
·         Listografia Filmica à 5,0 Pontos
·         Projeto Final à 5,0 Pontos

7 - Cronograma:
Data
Tema
06/02
Aula de abertura
20/02
História e evolução do cinema
27/02
Ciclo dos contos de fadas
06/03
Ciclo dos contos de fadas
13/03
Ciclo dos contos de fadas
20/03
Ciclo dos contos de fadas
27/03
Ciclo dos rituais de transição
03/04
Ciclo dos rituais de transição
10/04
Ciclo dos rituais de transição
17/04
Ciclo dos rituais de transição
24/04
Ciclo da violência de solitude
08/05
Ciclo da violência de solitude
15/05
Ciclo da violência de solitude
22/05
Ciclo da violência de solitude
29/05
Ciclo das mitologias modernas
05/06
Ciclo das mitologias modernas
12/06
Ciclo das mitologias modernas
19/06
Ciclo das mitologias modernas
26/06
Ciclo das mitologias modernas
03/07
Aula de encerramento / Entrega de Avaliações

8 – Bibliografia

AUMONT, Jacques. A ESTÉTICA DO FILME. Coleção oficio de arte e forma: Campinas, 1995.
CAMPBELL, Joseph. O HEROI DE MIL FACES. Pensamento: São Paulo, 2007
CAMPBELL, Joseph e MOYERS, Bill. O PODER DO MITO. Editora Palas Athena, 1990
CARRIEÈRE, Jean-claude. A LINGUAGEM SECRETA DO CINEMA. Nova Fronteira. RJ, 2006
COMPARATO, Doc. DA CRIAÇÃO AO ROTEIRO. Nova Fronteira. São Paulo, 2009
ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. Perspectiva. São Paulo, 1979
VOGLER, Christopher. A JORNADA DO ESCRITOR. Nova Fronteira. RJ, 2006