quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
um exemplo de mensagem em uma propaganda
Ao apresentar uma nova perspectiva de um futuro em que a harmonia e a quebra de preconceitos se torna uma grande cobrança social de fato e de direito, uma sacada publicitária diz tudo o que queremos ser em poucas palavras. Passo a considerar este comercial um dos melhores do ano!
Sinceramente este de veria concorrer em um festival de minuto!
Projeto Pinocchio - 2008
Link para assistirem o filme Pinnochio-2008
Sinopse:
O pobre, bondoso e solitário carpinteiro Gepetto esculpe um boneco e o chama de pinóquio. Para sua alegria, a Fada Azul dá vida ao menino de madeira e transforma a vida do bom velho. Cabe a um grilo falante orientar Pinóquio a viver os valores que seu pai ensina, mas mesmo assim o garoto de coração de madeira insiste em mentir e se meter em confusões.
Aluna:
Cláudia Inêz Batista Silva
Sugestão
de Filme
Foram grandes as
expectativas na escolha do filme, sugestões não faltam quando se quer tratar de
valores, esse tema foi o escolhido por achar que a história do Pinóquio
apresentava algumas dramáticas que confundem com a realidade de algumas
crianças do CAIC do Areal.
Filme escolhido
Título Original: Pinocchio
Elenco: Bob Hoskins / Robbie Kay / Violante Placido / Luciana Littizzetto
Diretor: Alberto Sironi
Origem: Itália/2008
Classificação: Livre
Elenco: Bob Hoskins / Robbie Kay / Violante Placido / Luciana Littizzetto
Diretor: Alberto Sironi
Origem: Itália/2008
Classificação: Livre
Sinopse:
O pobre, bondoso e solitário carpinteiro Gepetto esculpe um boneco e o chama de pinóquio. Para sua alegria, a Fada Azul dá vida ao menino de madeira e transforma a vida do bom velho. Cabe a um grilo falante orientar Pinóquio a viver os valores que seu pai ensina, mas mesmo assim o garoto de coração de madeira insiste em mentir e se meter em confusões.
Duração
do Projeto: 5 horas
Objetivo
Geral:
Contribuir com a formação
moral das crianças, envolver regras e preceitos o que se deve e o que não se
deve fazer no convívio com o outro. Envolver a prática dos bons hábitos. Além
de preceitos, bons exemplos e hábitos, também há a necessidade de se promover
aquisição por parte das crianças do que podemos chamar cultura moral. O filme
apresentado irá ajuda-los a reconhecer os bons valores como eles são na
prática, e de que forma devem ser observados. Ajudar as crianças a reunir em
primeiro apanhado de exemplos que ilustrem a concepção do que é errado do que é
bom e do que é ruim.
Metodologia:
Conhecimentos prévios
trabalhados pelo professor com os alunos.
Oferecer ao aluno
oportunidade para conhecer e apreciar um dos clássicos da literatura infantil
admirados por crianças, jovens e adultos através de vários meios de
comunicação, proporcionando momentos de reflexão sobre valores morais e éticos
de forma contextualizada, bem como a compreensão da importância da cultura para
seu crescimento, enriquecimento pessoal e social.
Questionamento informal:
É importante sempre dizer a
verdade?
Qual o papel do Grilo
Falante na história?
Vocês já ouviram o ditado “A
mentira tem pernas curtas?” O que isso quer dizer?
Já imaginaram o que
aconteceria se todas as vezes que mentíssemos o nosso nariz crescesse?
Registrar em sala de aula o
que descobriu sobre a história.
Cada aluno deverá construir
um boneco com formas geométricas e pintar em diversas cores e em seguida serão
expostos na sala de aula.
Resultados
Esperados:
A curiosidade, o despertar
nas crianças a incerteza se falo mentira, falei mentira pra minha mãe, minha
família, sou honesto; o questionamento: se errei, vou procurar não errar mais.
É gostoso vê o entusiasmo das crianças confeccionado seus bonecos, cada um
caprichando mais para ficar melhor na exposição. O resultado foi bom, o tempo
que se torna pouco, quando se tem um tema com grande complexidade que pode ser
trabalhado em vários contextos nas diversas disciplinas. O filme é riquíssimo e
foi pouco explorado por falta de tempo mesmo. Eu indico sim, a História do Pinóquio
em filme e literatura, e que seja trabalhado logo no inicio do ano letivo. Será
mais aproveitado.
Conclusão:
As histórias infantis sempre
fizeram parte da proposta didática da escola CAIC, por desempenhar um papel
importante no processo de aprendizagem dos alunos. O trabalho com histórias é
uma atividade que permite o contato com textos escritos por outros. Quando o
conteúdo faz parte do imaginário da criança, constitui-se num instrumento
importante para compreensão de um dos papéis da escrita, que é a interpretação
da vida através da literatura, dos filmes.
Como mostrou Bettelheim em
“Psicanális dos Contos de Fadas” as histórias, por seu conteúdo metafórico,
podem proporcionar a elaboração de problemáticas inconscientes nas crianças.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Projeto O homem do futuro
Aluno:
Ademar Carvalho Gomes
Cinema como ferramenta pedagógica
Ao apresentar um cronograma metodológico de ensino,
quer seja para um aluno iniciando o processo de alfabetização ou para um de
mestrado, o que se espera, é que a capacidade de reflexão seja um exercício
contínuo do conhecimento e do saber.
Utilizar o cinema como uma ferramenta pedagógica, é
mais um desafio aos educadores com o intuito de quebrar os paradigmas de que a
educação escolar é feita apenas dentro de uma sala de aula, através de livros e
anotações em cadernos.
A evolução tecnológica na era contemporânea abre um caminho em que o conhecimento
ultrapassa o método convencional de ensino, exigindo um redirecionamento das
linhas de aprendizagem, trazendo uma
linguagem inovadora e enriquecida culturalmente, desde que seja bem elabora e
tenha profissionais capacitados para lidar com
os desafios propostos pelas mesmas.
Utilizando o cinema como ferramenta pedagógica, o
que se objetiva é que o receptor desse meio cultural, que atualmente tem a sua
difusão como mero objeto de lazer, perca esse estigma e passe a ter um estímulo
à percepção e um olhar social gerando uma reflexão das inúmeras abordagens
trabalhadas em uma película.
Seguindo
essa nova metodologia de ensino, segue abaixo projeto-aula utilizando o cinema
como ferramenta:
Projeto/ filme: O Homem do Futuro
Duração do projeto: 06 horas-aula
Foco: Alunos do ensino médio
Objetivo
geral:
Despertar
dentro do processo de aprendizagem de cada aluno o gosto pela pesquisa através
da reflexão e do pensamento imaginário.
Objetivos Específicos:
1. Despertar neles o interesse em pesquisas de
contextos históricos.
2. Motivar através do pensamento imaginário, possíveis
atos e consequências que podem ser gerados após um acontecimento, quer seja
histórico ou da atualidade.
3. Exercitar o pensamento imaginário do aluno para que
o mesmo procure compreender e ser compreendido no contexto social ao qual ele
vive.
Metodologia:
1. Antes da
exibição do filme, trazer para discussão em aula, o imaginário dos alunos
referente a algo que eles gostariam que tivesse acontecido em suas vidas,
podendo esse registro ser expresso em fotos, vídeos ou escritos;
2. Utilizar o
depoimento de alguns alunos, com a intenção de formalizar um debate diante dos
fatos apresentados que forem relevantes ao comportamento social;
3. Exibir
o filme O Homem do Futuro;
4. Apresentar
uma nova reflexão sobre a perspectiva de futuro da comunidade em que vivem,
alinhando o conceito à melhoria da qualidade de vida dos mesmos;
5. Orientar os
alunos a uma linha de pesquisa sobre os problemas que afetam a comunidade em
geral.
6. Finalizar com
uma apresentação do suposto problema e soluções, (turma dividida em grupos de
pesquisa)
7. Podem-se
aplicar nesse contexto as discussões com o foco no questionamento: O que sou?/ Quem
sou? / O que serei?
Resultados
esperados:
Que o aluno busque soluções inovadoras e
conscientes quanto ao seu futuro e da comunidade em que vive.
Aplicação:
Devido contratempos para aplicação
em sala de aula, levando em consideração que não exerço a função de educador,
e, portanto necessitaria de uma previa autorização do colégio escolhido, o
trabalho aqui apresentado teve como foco de pesquisa e critério de avaliação
familiares e amigos como co-recptores de
uma suposta aula.
Dificuldades apresentadas:
Vivemos em uma cultura que sofre
mudanças constantemente, que somente são perceptíveis quando paramos para
direcionar os nossos objetivos. O conceito “família comercial margarina” somente
existe para vender e criar necessidades de consumo. A família cobra que seus
membros tenham um processo educacional complacente e condizente com as
cobranças sociais, mas, quando são convocadas a participar do mesmo, evitam
como se fossem sofrer algum constrangimento. Ou seja, trazer esse projeto para
o seu convívio fora de grupos específicos de ensino e aprendizagem, torna-se um
grande desafio a ser conquistado.
Em alguns casos
a mesma tecnologia que pode proporcionar o aprendizado sob a ótica reflexiva do
que realmente é condizente se debater, deixa que se impere o conceito da
alienação e da absorção de idéias já construídas e que promovem a sensação de
simplicidade, de idéias meramente fictícias.
Desconstruir idéias com o intuito de aprendizagem no conceito de amigos
e familiares é meramente papel de instituições educacionais e cabe na visão de
familiares e amigos, a idéia de que o cinema continua tendo uma mera relação de
lazer.
Resultados:
O filme foi exibido e todos assistiram categoricamente na integra, mas o
momento de discussão os temas que envolvem o contexto semiótico trouxe a
dispersão das cinco pessoas presentes. O Maximo de resultado obtido foi a
critica meramente alusiva de que a película traz os moldes culturais de outras
películas produzidas em outros países.
Tentei aprofundar nas varias temáticas que o filme proporciona, mas não
obtive êxito no debate.
Conclusão:
Por não ser um profissional de educação com formação em outra
especialidade, encaro esse resultado como um desafio, para que as próximas
discussões que forem possíveis de apresentação, quer seja no meio família, ou
em grupos sociais de lazer e trabalho tenha uma melhor elaboração didática,
afinal o processo pedagógico usando o cinema como ferramenta trouxe um linha de raciocínio que merece ser
trabalhada mesmo encontrando dificuldades em seu caminho.
Ademar Carvalho Gomes
2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Santuário não se move!
Olá,
Seguem os filmes que utilizei em meu projeto final.
E neste site há mais informações sobre o caso:
http://santuarionaosemove.net
http://vimeo.com/28597529 (70min)
Abraços,
Rud.
Seguem os filmes que utilizei em meu projeto final.
E neste site há mais informações sobre o caso:
http://santuarionaosemove.net
http://vimeo.com/28597529 (70min)
Abraços,
Rud.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Inclusão e Vida
A cor do Paraíso - Filme emocionante sobre a trajetória de um menino cego, que sofre a discriminação em sua própria família e vive as dificuldades do dia-a-dia em um vilarejo da área rural próximo a Teherã. Produção iraniana elogiada pela crítica que mostra que o preconceito é comum em diversas culturas.
Este filme será o elemento central para o projeto Inclusão e Vida em desenvolvimento em Sobradinho-DF, propondo uma reflexão sobre o processo de inclusão nas escolas públicas.
responsável: José Marcos (zemarco.com@gmail.com)
Crítica em: http://cinema.uol.com.br/resenha/a-cor-do-paraiso-1999.jhtm
Este filme será o elemento central para o projeto Inclusão e Vida em desenvolvimento em Sobradinho-DF, propondo uma reflexão sobre o processo de inclusão nas escolas públicas.
responsável: José Marcos (zemarco.com@gmail.com)
SINOPSE
A Cor do Paraíso narra a comovente
história de Mohammad, um menino cego que mora numa escola para deficientes. Com
a chegada das férias, ele espera passar algum tempo com as irmãs, a avó e o pai
no vilarejo onde mora a família. Viúvo, o pai encontra-se com dois problemas em
relação ao filho: não tem mais condições de mantê-lo na escola especial, e
pretende se casar novamente e o menino deficiente é como um obstáculo para
isso. Por isso, não quer que ele passe as férias em casa, mas junto a um
marceneiro cego que pode tomar o menino como aprendiz. O filme gira em torno
desta delicada relação entre pai e filho, dos laços de família e da
sensibilidade do menino cego. Mohammad é um garoto muito vivo, que tem uma enorme sensibilidade. Seu jeito
simples de "ver o mundo" é uma lição de vida.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Majid
Majidii
Elenco: Mohsen
Ramezani, Hossein Mahjoub, Salime Feizi, Elham Sharifi, Farahnaz Safari.
Produção: Mehdi
Karimi
Roteiro: Majid
Majidi
Fotografia: Mohammad
Davudi
Trilha Sonora: Keivan
Jahanshahi
Duração: 90
min.
Ano: 1999
País: Irã
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não
definida
Crítica em: http://cinema.uol.com.br/resenha/a-cor-do-paraiso-1999.jhtm
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
BNB recebe 2ª Jornada do Cinema Negro de Brasília
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai sediar entre os dias 25 e 30 de novembro, a 2ª Jornada do Cinema Negro de Brasília, promovida pela Secretaria de Cultura, em parceria com a Secretaria de Educação, Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial e a Biblioteca Nacional de Brasília. As exibições são gratuitas e acontecem no auditório da BNB, localizado no 2º andar.
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai sediar entre os dias 25 e 30 de novembro, a 2ª Jornada do Cinema Negro de Brasília, promovida pela Secretaria de Cultura, em parceria com a Secretaria de Educação, Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial e a Biblioteca Nacional de Brasília. As exibições são gratuitas e acontecem no auditório da BNB, localizado no 2º andar.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
DEUS E A CIÊNCIA NO CINEMA
DEUS
E A CIÊNCIA NO CINEMA
Profa. Dra. Fernanda Ribeiro Queiroz de Oliveira
E
fez-se o mundo - a grande discussão está na autoria. Se a
simbolização dos mitos, se a ciência. Está aqui um campo de
batalha cheio de contendores e nenhum vencedor absoluto. A única
certeza é que o ser humano se faz no mundo pela linguagem, pela
construção de instrumentos que lhe permitam se apropriar das
realidades por ele mesmo construídas. Questões humanas essenciais
como vida, morte, o próprio, o alheio, a natureza, o corpo não se
isentarão nem do culto e nem do laboratório. As abordagens é que
vão se diferenciar.
A
explicação mítica do mundo, a crença e/ou estabelecimento de
deuses, criaturas, seres híbridos são uma verdade simbólica,
representativa do espraiamento do homem sobre o mundo, uma extensão
de seus dilemas internos. A ciência diz que os homens são os pais
dos deuses, as convicções religiosas afirmam que somos filhos. Não
dá para fugir dessa família problemática. Tiamá, Apsu, Grande
Serpente, Ishtar, Chronos, ìsis, Hórus, Set,Jesus Cristo, Alá,
Buda, Maomé, Yin, Yang, Deus-Sol, Tupã, Oxalá, inúmeras
narrativas, personagens ou não, emergem como os grandes regentes do
universo e do destino da vida e da morte. E os rituais são
importantes para a presentificação do momento criador absoluto, da
permanência de todos os tempos, da contenção da história para que
os deuses permaneçam e se atualizem, que se concretizem na
experiência de seus adoradores, que os energizem, que os fortaleçam,
que os punam, que os elevem ou humilhem. Esqueça os maniqueísmos do
bem versus mal, a história das religiões apresenta uma palheta
muito mais colorida de variações e nuances. Todavia, o cristianismo
foi a corrente que inseriu o tempo mítico na história. Os tempos
imemoriais, transcendentes, de outra dimensão, se historicizaram,
marcaram datas, estabeleceram um movimento medido em anos. E começa
a busca.
Se
há um deus inserido na história e não apenas no campo
mítico-simbólico, surge a necessidade de comprová-lo, encontrá-lo,
farejar suas pegadas, suas evidências arqueológicas. Não existe
uma perseguição maior que ao corpo de Cristo, o santo sudário, as
narrativas apócrifas... ao que se apoia na fé, a fé é a
evidência.
A
ciência, apesar de ser também calcada em símbolos que pretendem o
absoluto, ainda assim é simbólica, é narrativa e busca evidências,
coisas, objetos, recriar, experimentar, reestruturar, precisa de
provas concretas ou tudo não passará de hipóteses mal
estabelecidas. Se Deus amplia, a ciência disseca. Se Deus constrói
o mundo, o cientista o reconstrói. A tensão se estabelece,
partidários se posicionam, o inferno nasce, a guerra surge. Aqui, o
homem, o acaso, o lance de dados, são os únicos responsáveis pela
criação. São as forças da física, química, matemática,
naturais ou impulsionadas pela criação feita pelo homem que fazem a
roda da vida girar. Nenhum espírito, nenhuma alma, matéria,
energia, forças.
Deus
e a Ciência separam-se como as míticas águas do mar vermelho –
juntas, separam-se – separadas, juntam-se. Há diálogos, há
ciência buscando comprovar os “efeitos” da religião, há
religião louvando a capacidade humana de interferir no corpo humano.
Ninguém está imune ao processo científico questionador, balizado
na dúvida, ninguém escapa da “fé” em algo que ainda não pode
ser concretamente comprovado, mas que se intui como verdade. E o
bóson de higgs? Bilhões gastos para se comprovar a existência dA
partícula geradora. Esse é um terreno muito produtivo para embates,
conciliações, derrubadas, mudanças de paradigmas.
E o
cinema? Como toda forma de expressão humana, está eivado de
processos simbólicos, ideológicos, culturais e é uma forma
peculiar de arte em que a tecnologia, desenvolvida pela ciência,
torna-se peça fundamental de sua constituição. Como experienciar
um filme sem energia, aparelhagem, espaço para tanto? Apesar de uma
boa história ser o elemento primordial de qualquer obra
cinematográfica, as possibilidades técnicas colocadas
constantemente à disposição da indústria cinematográfica, quando
fundidas ao processo narrativo, rendem excelentes contribuições.
Os
dramas humanos, contáveis nos dedos das mãos e infinitamente
múltiplos em suas variações, são o mote principal da arte, mesmo
a cômica. E uma das abordagens mais recorrentes das tramas
contemporâneas é o embate entre a tecnologia criada pelo homem e o
homem. Em uma megalomania que beira ao desejo da divindade, a raça
humana coloca-se um medo só concretizável se for ela capaz de
superar o Deus criador ou o Big Bang, de constituir uma criatura mais
perfeita e capaz que ela mesma. Serão os robôs ou a robotização
os grandes colonizadores dos tempos futuros? Será a maciça
quantidade de humanos rejeitada pelo sistema os novos ratos do
higiênico trabalho do metal?
Surgem
dois grandes tipos em meio a esse conflito - o cientista herói e o
herói primitivo. O primeiro, dono de um conhecimento só acessível
a poucos é capaz de interferir, construir e controlar máquinas e
salva o dia vencendo as criaturas do homem, manipulando-as a seu
favor, O outro é um cara forte, atlético, truculento, que, apesar
de não entender muito do universo “nerd”, é destemido, de uma
nobreza que só se revela nos momentos de alta tensão e,
messianicamente, salva a humanidade de uma extinção certa. São
dois caracteres que retratam o instinto e o controle, a força
natural e a construída.
Em
várias mitologias, o artífice, o mecânico, o engenheiro, são
malditos. Hefesto, o grande deus capaz de construir armas e qualquer
outro mecanismo, é manco, ridicularizado pelos seus pares. As
teogonias cristãs focadas no fim do mundo alertam que um dos sinais
do apocalipse é o grande avanço tecnológico. E o cinema
alimenta-se de toda essa dinâmica. Pressente o medo e o fascínio
humano pela própria capacidade de produzir coisas. E Deus e a
Ciência estarão sempre em movimento nas artes, seja pela negação,
pela integração, pela contribuição, pela divergência.
Em
nossa sociedade tecnocrata, há uma valorização do conhecimento de
laboratório em detrimento do conhecimento popular, considerado menos
complexo, mais primitivo, menos sofisticado. Um cientista que
acredita em Deus é quase uma heresia nos meios acadêmicos. Assim
como o agnóstico prenuncia terror nos meios religiosos. Extremistas
os há em todo meio, em toda parte. E há que se considerar que a
negação absoluta não constrói, é cega, surda e muda. Ouvir o
outro é um mecanismo de afirmação. A ciência toda poderosa
curvando-se ao que os seus sentidos não alcançam, a religião
compreendendo que o fazer humano pode ser também derivação das
ações divinas.
Há
alguns sinais de nosso imaginário apontando para a busca das raízes,
da conciliação da máquina com o imensurável. Psiquiatras
estudando os efeitos da fé, por exemplo. A história comprova que os
ciclos são ininterruptos e o homem moderno, em sua angústia
burocrata-existencial, começa a rever suas ancestralidades e
reconectá-las, começa, ainda muito timidamente, a entender que a
saga humana sobre a terra não vem medida em um arquivo .pdf de fácil
download pela rede. E que a deusa internet não tem todas as
respostas, nem a medicina a cura para todas as dores e nem os textos
sagrados condensam em si todas as possibilidades de compreensão.
Sugestões:
- O VENTO SERÁ TUA HERANÇA
- O ÓLEO DE LORENZO
- GATTACA
- O QUARTETO FANTÁSTICO
- O QUARTETO FANTÁSTICO E O SURFISTA PRATEADO
- TRILOGIA MATRIX
- HEXALOGIA STAR WARS
- GIGANTES DE AÇO
- EU, ROBÔ
- JOGOS DE GUERRA
- MAD MAX
- WALL-E
- O HOMEM DE FERRO
- DURO DE MATAR 4.0
- AVATAR
- MISSÃO MARTE
- SOLARIUM
- INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
- O VINGADOR DO FUTURO
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
A CRIANÇA MORTA
O grande delírio contemporâneo está em transformar a infância em laboratório corporativo. Preparar para a vida implica aprender línguas estrangeiras, competir e ganhar, ser atleta e alcançar um ideal de beleza, não ter falhas, frustrações e sofrimentos. O outro é animal a ser abatido. Maldade. Das grandes. A ânsia dos pais em preparar seus filhos para serem bem-sucedidos, grandes profissionais, gente endinheirada amparada pelas trincheiras do consumo contra as vicissitudes está gerando uma leva de pessoas que não terão passado pela primeira e fundamental fase da vida com leveza.
É um campeonato, não é mais a vida que segue. Crianças de quatro anos já estão oprimidas com a ideia do vestibular, com alcançar emprego e padrão de consumo. É culpa dos adultos que, ao invés de resolverem seus próprios dilemas, os despejam nos filhos. Sim, as estruturas familiares se modificaram, a figura da avó, da tia que cuidava dos filhos das mulheres que trabalhavam estão deixando de existir. Todas estão no mercado, ou geograficamente distantes, ou a família encolheu. Então, terceiriza-se a educação de nossos filhos a escolas, creches, babás, aos estranhos pagos para isso. E os pais, chegando em casa, exauridos pelo trabalho, não se ocupam muito em conviver com as crianças, que, para chamar atenção, começam a brigar, chorar, dar birra, quebrar tudo. E os pais terceirizam psicólogos, psiquiatras para resolverem as crises de seus filhos. E trabalham mais, para pagar mais gente terceirizada para os seus filhos. E cobram grandes resultados de todos. O menino tem que ler e escrever feito Rui Barbosa, ter notas altas, desempenho de alta performance e, se não der certo, culpa do pessoal pago para isso.
Há pais que não estimulam a fantasia, o lúdico, a brincadeira, o personagem porque "a vida lá fora é dura e a criança tem que ser preparada", que preferem que o filho pequeno assista desenhos o dia inteiro mas que não compre a brincadeira de imergir nesse universo. E compram brinquedos pedagógicos, traquitanas eletrônicas barulhentas e cheias de luzes "para estimular o raciocínio". E o brincar porque é divertido? Para rir? Tudo ficou de propósito.
Não se pode brincar por brincar, não se pode rir apenas porque foi engraçado, não se pode fazer amigos de infância porque eles serão os rivais, não se pode dormir a tarde e nem ser protegido das notícias de guerra e assassinatos cotidianos. Afinal, isso é a vida. Será? A vida e o que se constrói com ela é em muito marcada pelas escolhas e perspectivas aplicadas aos fatos. Que horror gerar seres humanos focados na desgraça. Mata-se a criança, mata-se a criança do adulto, mata-se a leveza e nos tornamos todos bichos burocráticos. Um pai não pode conversar despretensiosamente com seu filho, deve aplicar sermões e lições de moral constantes. E tudo vira um discurso sem fim de preparação para a guerra.
Claro que desejo que meus filhos vivam com conforto, mas quero, antes de tudo, que sejam felizes. Não aquela felicidade irreal de estar em um mundo perfeito, mas aquela gerada por um universo interior equilibrado, pela atitude de estar na vida sem pânico, de respeitar o tempo e ritmo pessoais ao invés de mutilá-lo na pressa e na aceleração cada vez maior. Em uma sociedade de altas exigências de mercado, proponho a paciência, a profundidade, o olhar sem a náusea da velocidade. Proponho desligar o carrossel e que se quebre esse ciclo dos ditados econômicos construírem pessoas e não o contrário.
O mundo adulto pertence aos adultos e a sua maturidade psicológica de lidar com ele. Deixemos as crianças vivenciarem o seu momento. Tenho comigo que as boas experiências fundam muito mais profundamente o equilíbrio, nos preparam muito melhor para não sucumbir que a sombra do mal cotidianamente cultivada. E não menosprezemos a capacidade de inferência, compreensão e análise dos pequenos. Caso contrário, como uma criança de apenas quatro anos poderia dizer, depois de assistir a um episódio do Bob Esponja, "Como ele é bobo, né? E olha como ele é feliz!"
É um campeonato, não é mais a vida que segue. Crianças de quatro anos já estão oprimidas com a ideia do vestibular, com alcançar emprego e padrão de consumo. É culpa dos adultos que, ao invés de resolverem seus próprios dilemas, os despejam nos filhos. Sim, as estruturas familiares se modificaram, a figura da avó, da tia que cuidava dos filhos das mulheres que trabalhavam estão deixando de existir. Todas estão no mercado, ou geograficamente distantes, ou a família encolheu. Então, terceiriza-se a educação de nossos filhos a escolas, creches, babás, aos estranhos pagos para isso. E os pais, chegando em casa, exauridos pelo trabalho, não se ocupam muito em conviver com as crianças, que, para chamar atenção, começam a brigar, chorar, dar birra, quebrar tudo. E os pais terceirizam psicólogos, psiquiatras para resolverem as crises de seus filhos. E trabalham mais, para pagar mais gente terceirizada para os seus filhos. E cobram grandes resultados de todos. O menino tem que ler e escrever feito Rui Barbosa, ter notas altas, desempenho de alta performance e, se não der certo, culpa do pessoal pago para isso.
Há pais que não estimulam a fantasia, o lúdico, a brincadeira, o personagem porque "a vida lá fora é dura e a criança tem que ser preparada", que preferem que o filho pequeno assista desenhos o dia inteiro mas que não compre a brincadeira de imergir nesse universo. E compram brinquedos pedagógicos, traquitanas eletrônicas barulhentas e cheias de luzes "para estimular o raciocínio". E o brincar porque é divertido? Para rir? Tudo ficou de propósito.
Não se pode brincar por brincar, não se pode rir apenas porque foi engraçado, não se pode fazer amigos de infância porque eles serão os rivais, não se pode dormir a tarde e nem ser protegido das notícias de guerra e assassinatos cotidianos. Afinal, isso é a vida. Será? A vida e o que se constrói com ela é em muito marcada pelas escolhas e perspectivas aplicadas aos fatos. Que horror gerar seres humanos focados na desgraça. Mata-se a criança, mata-se a criança do adulto, mata-se a leveza e nos tornamos todos bichos burocráticos. Um pai não pode conversar despretensiosamente com seu filho, deve aplicar sermões e lições de moral constantes. E tudo vira um discurso sem fim de preparação para a guerra.
Claro que desejo que meus filhos vivam com conforto, mas quero, antes de tudo, que sejam felizes. Não aquela felicidade irreal de estar em um mundo perfeito, mas aquela gerada por um universo interior equilibrado, pela atitude de estar na vida sem pânico, de respeitar o tempo e ritmo pessoais ao invés de mutilá-lo na pressa e na aceleração cada vez maior. Em uma sociedade de altas exigências de mercado, proponho a paciência, a profundidade, o olhar sem a náusea da velocidade. Proponho desligar o carrossel e que se quebre esse ciclo dos ditados econômicos construírem pessoas e não o contrário.
O mundo adulto pertence aos adultos e a sua maturidade psicológica de lidar com ele. Deixemos as crianças vivenciarem o seu momento. Tenho comigo que as boas experiências fundam muito mais profundamente o equilíbrio, nos preparam muito melhor para não sucumbir que a sombra do mal cotidianamente cultivada. E não menosprezemos a capacidade de inferência, compreensão e análise dos pequenos. Caso contrário, como uma criança de apenas quatro anos poderia dizer, depois de assistir a um episódio do Bob Esponja, "Como ele é bobo, né? E olha como ele é feliz!"
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Jogos Vorazes
Na última aula eu quis ficar só ouvindo, mesmo porque eu demoro um pouco pra digerir um filme, não consigo muito discutir tãaooo na sequencia...
Mas lá na aula eu já estava pensando em dois comentários que iria postar aqui:
- Aquela figura que vai ao distrito 12 buscar os dois jovens pra mim é uma referencia clara da rainha de copas, de Lewis Carol, do Alice no País das Maravilhas. Não só a maquiagem, mas a postura de "que rolem as cabeças!!"
* Alice 2010 - Tim Burton - http://www.imdb.com/title/tt1014759/
- Outra coisa foi no final quando eles decidem se suicidar, primeiramente o que a Fernanda falou do Romeu e Julieta, me veio a imagem, mas o que eu realmente pensei, sintetizando a nossa discussão de que essa fantasia ta muito próxima de nós, foi na disputa por terras no mato-grosso, só que não é um jogo, não tem câmeras, mas tem um monte de índios Guarani-Kaiowá sendo mortos e se matando, e o troféu é um pedaço de terra!!!
Rud
domingo, 11 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
plano de aula Ademar Carvalho Gomes
Estou publicando o esboço de meu plano de aula para que seja feita a adequação correta do mesmo. conto com a colaboração de todos!
Cinema como ferramenta pedagógica
Projeto/ filme: O Homem do Futuro/ Eu robô /A.I.
Duração do projeto:
06 horas-aula
Objetivo geral:
Despertar dentro do processo de aprendizagem de cada aluno o
gosto pela pesquisa através da reflexão e do pensamento imaginário.
Objetivos Específicos:
- Despertar neles o interesse em pesquisas de contextos históricos.
- Motivar através do pensamento imaginário, possíveis atos e conseqüências que pode ser gerados após um acontecimento, quer seja histórico ou da atualidade.
- Estimular alunos à produção de textos literários, poéticos, contos e dissertações.
- Exercitar o pensamento imaginário do aluno Para que o mesmo procure compreender e ser compreendido no contexto social ao qual ele vive.
Metodologia:
1.
Antes da exibição do filme, trazer para discussão em
aula, o imaginário dos alunos referente a algo que eles gostariam que tivesse
acontecido em suas vidas, podendo esse registro ser expresso em fotos, vídeos
ou escritos;
2.
Utilizar o depoimento de alguns alunos, com a intenção
de formalizar um debate diante dos fatos apresentados que forem relevantes ao
comportamento social;
3.
Exibir o filme O Homem do Futuro;
4.
Apresentar uma nova reflexão sobre a perspectiva de
futuro da comunidade em que vivem, alinhando o conceito à melhoria da qualidade
de vida dos mesmos;
5.
Orientar os alunos a uma linha de pesquisa sobre os
problemas que afetam a comunidade em geral.
6.
Finalizar com uma apresentação do suposto problema e soluções,
(turma dividida em grupos de pesquisa)
7.
Podem-se aplicar nesse contexto as discussões com o
foco no questionamento: o que sou?/ quem sou? / o que serei?
Resultados
esperados:
Que o aluno
busque soluções inovadoras e conscientes quanto ao seu futuro e o futuro da
comunidade em que vive.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
A ética na sociedade brasileira atual.
Sempre procuramos uma resposta significativa aos nossos atos, com o intuito de fazermos parte de uma sociedade totalmente igualitária em direitos cívicos. Esta questão é que realmente deve ser debatida no meio acadêmico e exposta à sociedade de uma forma esclarecedora, e que realmente venha a mudar esses conceitos egocêntricos que (nos) deparamos em nosso cotidiano.
Por um lado, se vivemos em grupos, temos aqui um objetivo comum, porem, voltado para o interesse desse grupo. A estrutura da sociedade, por relatos históricos, tem essa característica de privilegio dos interesses dos grupos.
No Brasil dos internautas e consumidores assíduos, das mais variadas tecnologias, da compulsão ao consumo, as diferenças entre as classes sociais exprimem esta realidade. Um cidadão, que passa horas e horas em busca de um atendimento médico-hospitalar,não o encontrando, recorre aos serviços farmacêuticos, onde perpetua ali, total despojo pela integridade da saúde do povo. Cabe aqui nesse exemplo, mencionar que não são dados a farmacêuticos, os direitos legais de medicar sem prescrição de um especialista. Onde entra a ética nesse contexto? No ato de privar mais uma vez o direito do cidadão de uma busca por saúde? No interesse do farmacêutico em lucrar com a situação degradante da saúde brasileira? Se por um lado a lei proíbe o farmacêutico de vender medicamentos, por outro a polução está sempre em busca de sua condição humana de existência.
No texto, O Desafio Ético (Rio de Janeiro: Garamond,2000), é mencionada como característica da sociedade, a questão da exacerbação do narcisismo, descrito por Freud , em que a libido de uma criança é direcionada ao próprio ego e ao próprio corpo.
Em sua análise, o texto determina que cada indivíduo é livre para seguir os seus desejos como quiser e puder. O grande questionamento esta relacionado então ao fato de que se um indivíduo permanece ligado a questão narcísica, não compreendendo que existem regras na sociedade que regulam todos os nossos relacionamentos, cairá no mundo das transgressões, sempre em busca da satisfação de seus propósitos.
A sociedade faz com que a maioria das pessoas, aprenda que as regulamentações sociais, busquem um convívio harmônico e direcionem tudo a um interesse comum. Uma minoria continua atraída pelas transgressões inconscientes do desenvolvimento natural de cada um, não levando em consideração o limite entre a razão e a moral. A violência e a corrupção tornam-se ai, um elemento primordial d degradação social. A vida humana nas classes minoritárias passa a ser estatística da violência moral que o poder e a riqueza, sem o menor contexto ético, corrompem todos os dias. Desse modo, as transgressões sociais é que motivam um serio debate sobre a ética no momento atual.
O momento vivido atualmente corresponde às transformações tecnológicas que deviam nos afastar dos problemas do passado, mas ao contrario do que nós imaginamos deixa a todos que acreditam em uma sociedade justa, de mãos atadas. A corrupção, a má distribuição de renda, dentre outros fatores, influenciam em termos uma sociedade considerada sem princípios éticos.
Nas palavras de Cristovam Buarque, (O Desfio Ético. Rio de Janeiro: Garamound 2000ntre), chegaremos a um ponto em que notaremos uma total divisão da humanidade, ate mesmo em termos biológicos. De um lado os que terão total qualidade de vida, e de outro, simplesmente a busca de sobrevivência desprovida de todos os benefícios da sua condição humana de existência.
Entretanto tudo nos leva uma reflexão subjetiva de nossos atos. Até que ponto podemos considerar o nosso papel na sociedade como ético e moral? De fato,a lei nos manda praticar todas as virtudes e nos proíbe de praticar qualquer vicio,e o que tende a produzir a virtude como um todo são aqueles atos prescritos pela lei visando à educação para o bem comum..( A Ética A Nicômaco. Aristóteles : Martin Claret pg 107). Devemos ser justos ou injustos para que tenhamos agido com ética?
Baseados neste conceito e tomando, por exemplo, a demolição de uma casa por parte do governo, onde se vê ali a única esperança de sobrevivência com o mínimo de dignidade. Fica o dilema entre o operário incumbido da demolição, e os valores morais que o levam a tomar a decisão de demolir ou não o lar de um cidadão supostamente honesto e digno de ter o mínimo de conforto possível. Se por um lado ele resolve não demolir, para os parâmetros da lei ele está sendo injusto, mas, para os seus princípios morais e éticos ele está sendo justo. Sempre que temos que tomar decisões importantes, deveríamos analisar todos os aspectos que levem a critérios justos na conduta moral e ética da sociedade.
By: Ademar gomes.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
ONCE UPON A TIME
Sinopse: A história é situada na cidade fictícia de Storybrook, no interior do Maine, onde os habitantes são como personagens de contos de fada. Eles vivem sob o domínio da prefeita Regina (Lana Parrilla, "Miami Medical" e "Swingtown"), que representa a Rainha Má.
O principal objetivo de Regina é destruir a Irmã Mary Margaret, que representa a Branca de Neve (Ginnifer Goodwin, de "Big Love"). Esta, após ser salva por seu 'Príncipe Encantado' (Josh Dallas), decide revidar utilizando as mesmas armas. Assim, ela contrata Rumplestiltskin (Robert Carlyle, de "Stargate Universe"), um especialista em magia negra.
Enquanto isso, Henry (Jared Gilmore, de "Mad Men"), o filho adotivo de Regina, tenta localizar Anna (Jennifer Morrison, de "House), sua mãe biológica, para que juntos possam anular o feitiço que a Prefeita lançou sobre os habitantes de Storybrook.
Sinopse: A história é situada na cidade fictícia de Storybrook, no interior do Maine, onde os habitantes são como personagens de contos de fada. Eles vivem sob o domínio da prefeita Regina (Lana Parrilla, "Miami Medical" e "Swingtown"), que representa a Rainha Má.
O principal objetivo de Regina é destruir a Irmã Mary Margaret, que representa a Branca de Neve (Ginnifer Goodwin, de "Big Love"). Esta, após ser salva por seu 'Príncipe Encantado' (Josh Dallas), decide revidar utilizando as mesmas armas. Assim, ela contrata Rumplestiltskin (Robert Carlyle, de "Stargate Universe"), um especialista em magia negra.
Enquanto isso, Henry (Jared Gilmore, de "Mad Men"), o filho adotivo de Regina, tenta localizar Anna (Jennifer Morrison, de "House), sua mãe biológica, para que juntos possam anular o feitiço que a Prefeita lançou sobre os habitantes de Storybrook.
Pessoal,
Segue o projeto que elaboramos em conjunto em sala de aula:
Segue o projeto que elaboramos em conjunto em sala de aula:
Foram sugeridos vários filmes com o tema violência:
- Um sonho de liberdade
- Ela dança eu danço
- Cristiane F
- Requiem para um sonho
- Transpoitting
- Escritores da liberdade (filme escolhido para o projeto)
- Pixote
- O som do coração
- Vem dançar
- Querô
- Crash – no limite
- O justiceiro
- kids
- Bicho de 7 cabeças
- Um sonho possível
- Preciosa
- A gangue está em campo
- A cidade de Deus
- 2 coelhos
Duração do projeto:
4 horas
Objetivo:
- Gerar um ambiente para reflexão
Metodologia:
- Discussão previa: da família, das escolhas, da sua autonomia
- apresentação do filme
- discussão focando no “O que sou/quem sou/quem serei”
- Registro do “quem serei”
Resultados esperados:
- Apresentar suas próprias experiências a respeito da família, das escolhas, da sua autonomia
- Coletar os registros e enviar ao profissional especializado para que trate do assunto nos próximos encontros
ARTE-EDUCAÇÃO
Em um mundo em que tudo precisa assumir função concreta, mensurada, quantificada e convertida em números, fica mais difícil ainda advogar a arte como algo necessário à formação e à existência humana. Não se bebe, não se come, não se cura uma dor física, não se constrói um encanamento ou uma rede de esgoto por meio de uma ficção, uma pintura, uma música. E de tão formatados nessa perspectiva, percebemos os grandes saltos de violência, depressão, suicídio, uso de drogas se alastrando mundo afora.
Não, a arte não é remédio, nem solução para nada. Sua atuação está na base íntima do ser humano, na reflexão sobre o existir e estar no mundo, na discussão profunda, na empatia, no despertar e desenvolver dos afetos e campos emocionais minados. Pode-se até oferecer uma profissão por meio da arte. Todavia, a arte é educar pela sensibilidade. Ande pelas ruas, investigue e verá que o senso comum postulará que qualquer expressão artística é para quem é eleito, preparado, não é para a ralé rústica, ignorante, embrutecida. Como se explica, então, que até os zumbis-craqueiros andem pela rua cantarolando alguma coisa? A atenção dada às novelas? Ao quadrinho pendurado no barraco de lona?
Toda e qualquer forma humana de vida tem em seus genes o senso estético, a busca pela estesia, o gosto criativo. O que falta é expor essa predisposição a uma variedade de referências, possibilidades, conhecimentos, que ofereça às pessoas a possibilidade de entenderem melhor a própria cultura e a alheia. Na minha experiência como professora, nunca uma turma deixou de se render a uma boa história. É humano.
O que motiva, toca, os temas e abordagens do objeto artístico terão infinitas diferentes recepções porque a experienciação da arte amalgama-se com a experiência do indivíduo, consolida-se em uma teia capaz de fazer novas sinapses ao longo da evolução biográfica e intelectual de cada um que se propõe a avançar.
Se choramos ao assistir a um filme, se nos enraivecemos, se nos recusamos, se rimos, tudo é uma experiência real. Você, do lado de fora da tela, respirando e existindo no mundo concreto das coisas, apresenta reações verdadeiras motivadas pela ficção, pela ilusão gerada por um time de artistas. E o que é verdade e o que não? Traçar esses limites é uma tarefa grandiosa com grande tendência a nunca acabar.
O cinema na arte-educação não pode ser um pretexto para outras coisas, não pode ser um passatempo, uma forma menos tediosa de se passarem as horas de aula. Tem que ter propósito e a convicção de que habilidades imprevistas serão despertadas. Tem-se que entranhar o filme na proposta de sala de aula, fazê-lo pertencer a aquele ambiente, gerar emoções. Em uma época tão maniqueísta e pragmática, falar de emoções é entendido como fraqueza, enrolação, mimimi. O professor não pode temer os sentimentos e, por isso mesmo, deve encará-los em sala de aula, pensá-los, ajudar seus sujeitos-alunos a elaborarem sua complexa vida interna pela linguagem, que é a racionalização e concretização dessa névoa que nos povoa. Nesse sentido, não basta fazer rir e chorar, mas pensar o riso e o choro. Há que se estar preparado para isso.
Cinema é contar uma história. Tão ancestral quantos os primeiros encontros construídos na linguagem. Estudar um filme é construir histórias, gerar experiências. Esse fim de semana, assisti ao HOTEL TRANSILVÂNIA com meus filhos. Havia vampiros, monstros, coisas nojentas e bem ao gosto da criançada. Houve muitos risos, muita diversão. Entretanto, o bom do filme mesmo é o dia seguinte: "Mamãe, aquele vampiro parecia você". "Por quê?". "Porque ele ficava doido quando alguém se aproximava da filha dele". "Mas a mamãe só cuida de vocês". "Mamãe, que bom que você é um monstro legal". Tudo bem, talvez eu precise de ajuda especializada para elaborar isso melhor, mas aquilo era um elogio. Um elogio dessa geraçãozinha que está chegando e que não tem medo de bicho-papão, de elementos de outro mundo, de espíritos e afins. Essa molecadinha só vai sentir medo mesmo com questões ligadas à violência de casa e das ruas. Olha como os zumbis estão na moda.
Porque essa geração está muito mais preocupada com a imortalidade desses personagens que com o medo que eles inspiram. Vampiros bonzinhos, lobisomens apaixonados, Frankensteins angustiados são a tradução de uma época. Uma época que está tentando tanto se higienizar no cinema que talvez os games acabem se convertendo em nova válvula de escape. Como educar o indivíduo em sua configuração afetiva se existe uma campanha midiática imensa de que sentir raiva é errado, querer que alguém se ferre é pecado mortal. Ora, ninguém é bom o tempo inteiro. O que nos separa dos psicopatas é que nosso desejo de matar alguém é dominado pela consciência, pelo sentimento de culpa, pela razão, pelo sentimento religioso, por n mecanismos diferentes de controle dos instintos. Controle. Porque zerar esses gritos primitivos é impossível.
O que fazer? Daí a volta dos heróis ambíguos, do homem de ferro, dos X-men, é o imaginário tentando quebrar os extremismos e trazer a arte para os dramas mais humanos. Mesmo que com superpoderes incompreendidos. Mesmo que se queira evitar o tempo e o amadurecimento, eles vão chegando devagar. E começamos em nós a nostalgia da criança vendo aquele filme. O mundo dos adultos não é tão mais difícil que o universo das crianças. Aqueles estão menos receptivos.
Daí a minha tese que uma geração educa a outra e não necessariamente na ordem do mais velho para o mais novo. E a arte educa a todos. Seja na percepção de seu próprio tempo, de si mesmo, do outro. E ela também deseduca. Ela também é utilizada pelo preconceito, pela alienação, pela manutenção de poderes de uma elite. A novela global, por exemplo. Cabe a nós, do lado de cá da tela, sabermos como construir as conexões com cada uma obra que se nos apresenta. O cinema não é bom nem é mau. Como os seres humanos. Ainda assim, sua funcionalidade artística pulsa forte cada vez que um filme se apresenta. Percebê-la é parte da tarefa de ensinar.
Proponho uma pergunta: como trabalhar com os afetos em sala sem parecer aula de educação moral e cívica? Como identificar competências e habilidades possíveis de ser trabalhadas em determinado filme? Comece pela criatividade e depois venha aqui contar.
Não, a arte não é remédio, nem solução para nada. Sua atuação está na base íntima do ser humano, na reflexão sobre o existir e estar no mundo, na discussão profunda, na empatia, no despertar e desenvolver dos afetos e campos emocionais minados. Pode-se até oferecer uma profissão por meio da arte. Todavia, a arte é educar pela sensibilidade. Ande pelas ruas, investigue e verá que o senso comum postulará que qualquer expressão artística é para quem é eleito, preparado, não é para a ralé rústica, ignorante, embrutecida. Como se explica, então, que até os zumbis-craqueiros andem pela rua cantarolando alguma coisa? A atenção dada às novelas? Ao quadrinho pendurado no barraco de lona?
Toda e qualquer forma humana de vida tem em seus genes o senso estético, a busca pela estesia, o gosto criativo. O que falta é expor essa predisposição a uma variedade de referências, possibilidades, conhecimentos, que ofereça às pessoas a possibilidade de entenderem melhor a própria cultura e a alheia. Na minha experiência como professora, nunca uma turma deixou de se render a uma boa história. É humano.
O que motiva, toca, os temas e abordagens do objeto artístico terão infinitas diferentes recepções porque a experienciação da arte amalgama-se com a experiência do indivíduo, consolida-se em uma teia capaz de fazer novas sinapses ao longo da evolução biográfica e intelectual de cada um que se propõe a avançar.
Se choramos ao assistir a um filme, se nos enraivecemos, se nos recusamos, se rimos, tudo é uma experiência real. Você, do lado de fora da tela, respirando e existindo no mundo concreto das coisas, apresenta reações verdadeiras motivadas pela ficção, pela ilusão gerada por um time de artistas. E o que é verdade e o que não? Traçar esses limites é uma tarefa grandiosa com grande tendência a nunca acabar.
O cinema na arte-educação não pode ser um pretexto para outras coisas, não pode ser um passatempo, uma forma menos tediosa de se passarem as horas de aula. Tem que ter propósito e a convicção de que habilidades imprevistas serão despertadas. Tem-se que entranhar o filme na proposta de sala de aula, fazê-lo pertencer a aquele ambiente, gerar emoções. Em uma época tão maniqueísta e pragmática, falar de emoções é entendido como fraqueza, enrolação, mimimi. O professor não pode temer os sentimentos e, por isso mesmo, deve encará-los em sala de aula, pensá-los, ajudar seus sujeitos-alunos a elaborarem sua complexa vida interna pela linguagem, que é a racionalização e concretização dessa névoa que nos povoa. Nesse sentido, não basta fazer rir e chorar, mas pensar o riso e o choro. Há que se estar preparado para isso.
Cinema é contar uma história. Tão ancestral quantos os primeiros encontros construídos na linguagem. Estudar um filme é construir histórias, gerar experiências. Esse fim de semana, assisti ao HOTEL TRANSILVÂNIA com meus filhos. Havia vampiros, monstros, coisas nojentas e bem ao gosto da criançada. Houve muitos risos, muita diversão. Entretanto, o bom do filme mesmo é o dia seguinte: "Mamãe, aquele vampiro parecia você". "Por quê?". "Porque ele ficava doido quando alguém se aproximava da filha dele". "Mas a mamãe só cuida de vocês". "Mamãe, que bom que você é um monstro legal". Tudo bem, talvez eu precise de ajuda especializada para elaborar isso melhor, mas aquilo era um elogio. Um elogio dessa geraçãozinha que está chegando e que não tem medo de bicho-papão, de elementos de outro mundo, de espíritos e afins. Essa molecadinha só vai sentir medo mesmo com questões ligadas à violência de casa e das ruas. Olha como os zumbis estão na moda.
Porque essa geração está muito mais preocupada com a imortalidade desses personagens que com o medo que eles inspiram. Vampiros bonzinhos, lobisomens apaixonados, Frankensteins angustiados são a tradução de uma época. Uma época que está tentando tanto se higienizar no cinema que talvez os games acabem se convertendo em nova válvula de escape. Como educar o indivíduo em sua configuração afetiva se existe uma campanha midiática imensa de que sentir raiva é errado, querer que alguém se ferre é pecado mortal. Ora, ninguém é bom o tempo inteiro. O que nos separa dos psicopatas é que nosso desejo de matar alguém é dominado pela consciência, pelo sentimento de culpa, pela razão, pelo sentimento religioso, por n mecanismos diferentes de controle dos instintos. Controle. Porque zerar esses gritos primitivos é impossível.
O que fazer? Daí a volta dos heróis ambíguos, do homem de ferro, dos X-men, é o imaginário tentando quebrar os extremismos e trazer a arte para os dramas mais humanos. Mesmo que com superpoderes incompreendidos. Mesmo que se queira evitar o tempo e o amadurecimento, eles vão chegando devagar. E começamos em nós a nostalgia da criança vendo aquele filme. O mundo dos adultos não é tão mais difícil que o universo das crianças. Aqueles estão menos receptivos.
Daí a minha tese que uma geração educa a outra e não necessariamente na ordem do mais velho para o mais novo. E a arte educa a todos. Seja na percepção de seu próprio tempo, de si mesmo, do outro. E ela também deseduca. Ela também é utilizada pelo preconceito, pela alienação, pela manutenção de poderes de uma elite. A novela global, por exemplo. Cabe a nós, do lado de cá da tela, sabermos como construir as conexões com cada uma obra que se nos apresenta. O cinema não é bom nem é mau. Como os seres humanos. Ainda assim, sua funcionalidade artística pulsa forte cada vez que um filme se apresenta. Percebê-la é parte da tarefa de ensinar.
Proponho uma pergunta: como trabalhar com os afetos em sala sem parecer aula de educação moral e cívica? Como identificar competências e habilidades possíveis de ser trabalhadas em determinado filme? Comece pela criatividade e depois venha aqui contar.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
AOS MESTRES, COM CARINHO
Ensinar é uma tarefa difícil, mas não impossível, tarefa que pede um sacrifício um tanto incrível!
Tudo isso exige abnegação mas, é feito com o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, de tamanha luta...chegamos até a questionar: Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós...Vale sim, coragem!
Você ensinando, vira aluno e aprende também.
Faz bem a alguém e vai semeando nas pessoas, um pouco de PAZ pra fazer o bem!
Parabéns professores! Em especial pra Fernanda e pro Franscisco.
Beijinhos doce,
Manuella e mamãe.
domingo, 14 de outubro de 2012
queridos professores
caros colegas
primeiro: PARABÉNS para nós...
depois foi um PRESENTE maravilhoso para mim poder assistir o filme, há pouco!
LINDO, EMOCIONANTE, acho que agente se encontra dentro do enredo várias vezes, como alunos, como professores, como pais... como pessoas!
e com um campo de aplicação muito bom!
sem contar a trilha sonora, belíssimas canções e as letras das músicas ajudando a contar os sentimentos do garoto! Fernanda e Francisco estão de parabéns os filmes que vocês trazem são sempre intensos, fortes e com um leque para aplicação.
caros colegas
primeiro: PARABÉNS para nós...
depois foi um PRESENTE maravilhoso para mim poder assistir o filme, há pouco!
LINDO, EMOCIONANTE, acho que agente se encontra dentro do enredo várias vezes, como alunos, como professores, como pais... como pessoas!
e com um campo de aplicação muito bom!
sem contar a trilha sonora, belíssimas canções e as letras das músicas ajudando a contar os sentimentos do garoto! Fernanda e Francisco estão de parabéns os filmes que vocês trazem são sempre intensos, fortes e com um leque para aplicação.
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